sábado, 22 de outubro de 2011

Marcha Nacional dos 10 Mil pelos 10% do PIB para a EDUCAÇÃO


A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) organiza para o próximo dia 26 de outubro, quarta-feira, grande mobilização nacional em Brasília para reivindicar 10% do PIB para educação, bandeira que os estudantes também lutam por sua aprovação no Congresso Nacional. A marcha pretende reunir mais de 10 mil pessoas. 

A concentração da marcha está marcada para as 9h, em frente ao estádio Mané Garrincha. De lá, os manifestantes caminharão até o Congresso Nacional para a realização de um grande ato.
A principal reivindicação da CNTE diz respeito a salários melhores para os educadores, mas, de acordo com o presidente da Confederação, Roberto leão, investir em infraestrutura nas escolas e universidades do país também é um prioridade: “Precisamos de melhores condições em bibliotecas e laboratórios, por exemplo, para aumentar o incentivo à pesquisa”, comentou.
Em frente ao congresso, também, estarão expostos trabalhos de alunos de estudantes de escolas públicas, feitos para uma mostra cultural organizada pela CNTE, com o tema “Por que 10% do PIB para a Educação Pública?”.

COLETA DE ASSINATURAS POR 10% DO PIB PARA EDUCAÇÃO

No dia 26, a CNTE pretende, ainda, entregar ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, e ao relator do Plano Nacional de Educação (PNE), Deputado Ângelo Vanhoni, cem mil assinaturas de apoio à destinação de 10% do PIB para a educação pública brasileira.
As assinaturas vêm sendo coletadas nacionalmente há mais de um mês. Para essa mobilização, a CNTE e suas 43 entidades filiadas estão utilizando cartões de assinatura. A CNTE estará na próxima segunda-feira, dia 24 de outubro, com um stand na rodoviária de Brasília para recolher assinaturas. Interessados em participar de outros estados, devem procurar os sindicatos filiados à entidade.

Atualmente, o governo brasileiro investe no setor de educação uma quantia equivalente a cerca de 5% do PIB. O texto do PNE, em tramitação no Congresso, tem como meta de investimentos aumentar essa porcentagem para apenas 7%. “Consideramos que pra fazer educação de qualidade em um país como o Brasil, há de se ter um grande investimento. 10% é o mínimo”, afirma Leão.

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